segunda-feira, 18 de maio de 2020

COVId-19

Covid-19
Já não sei á quantos dias eu estou em casa, em isolamento social, mantendo o minimo possivel de contato social com as pessoas.
Esse ano eu havia decidido que ia me organizar e fazer planos mais concretos e objetivos, as coisas começaram bem durante o começo, janeiro eu planejei organizar e pintar meu quarto, dar uma renovada na energia, estava investindo muito na minha espiritualidade.
fevereiro veio o carnaval, foi um dos meus carnavais mais intensos de toda minha vida, eu me diverti muito, foi intenso e incrivel, nem imaginavamos que a covid-19 ja estava prestes a aterriçar no Brasil, ainda tivemos tempo de curtir todo o carnaval, fico pensando se houvesse chegado antes dele começar ou  mesmo terminar, seriam centenas e mais centenas de mortes.
mas ainda sim fica obvio que o brasileiro é negligente(não todos) mas uma porcentagem, ainda mais quando se trata do presidente da republica, um ser humano dos mais bizarros que ja ouvi, não entendo pq as pessoas justificam tanto as coisas que ele diz, eu fico muito intrigado e realmente querendo entender aonde que esse ser humano esta certo sobre algo.
Começo de março fiquei muito doente, muito gripado, muitos sintomas de covid mas creio eu que não era, foi assustador, o inicio de tudo isso foi muito aterrorizante pra mim que costumo sintomatizar as coisas no meu corpo, ouço falar sobre alguma dor ou doença e já começo a sentir os sintomas....
Bom, dentro dissso tudo, logo no comerço de Março começaram a decretar o isolamento social, nao foram todos que respeitaram, demorou muito para o isolamento começar a ser respeitado e ainda tem gente que brinca, que leva na zueria.
fiquei quase 40 dias sem sair de casa e no dia que coloquei o pé na rua eu levei um baita susto do caralho, sabe, nunca imaginei na vida que fosse sair na rua e ver todos usando  mascaras, e o pior que virou item de modinha, ultrapassou a necessidade de proteção e se tornou item indispensavel não só pra vida, sei lá oque pensar, tudo oque me fez parar....
Fui obrigado a enxergar a vida da forma como queria que todos enxergassem, eu nesse momento me sinto vagando em um infinito vazio, nada me da desconforto, eu só faço comer, comer, dormir, assistir série, ver vídeos de gente que compra containers, armazens, dumpstrs abandonados pra saber e ver oque eles encontram de mais interessante entre os itens, gosto de videos de espinhas e cravos sendo tirados, tenho gostos muito peculiares.
vivo com fome e me sinto sempre cheio, troquei o dia pela noite.
me sinto fadigado e inutil mesmo sabendo que no momento nao posso fazer muita coisa, minha cabeça é uma bagunça, eu pensava em pontuar as coisas de forma cronológica mas meu cerebro não tem um acervo linear e continuo, ele é aleatório que nem o dono...
eu já falei que tenho uma extrema dificuldade de começar as coisas e dar continuidade? Pois é, esse ser humano sou eu.
Queria dizer outras coisas, sobre como não ir pra universidade, como não encontrar os amigos, como não tocar nas pessoas, como não ir pra balada e etc tem sido muito estranho e o pior é não ter previsão nenhuma sobre retornar as atividades de forma normal e natural pois esse vírus ainda não tem previsão de cura permanente e as pessoas são irresponsáveis consigo e com os demais.
Será que eu estou errado sobre o isolamento?

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Revelações de um bibliotecário em descoberta!

Sou péssimo com as palavras, sou péssimo com o português, enfim, sou péssimo com uma série de coisas, e na verdade sou ótimo com todas elas e mais um pouco...retórica.
Eu tenho dons que são superestimados porém pouco reconhecidos e mal administrados. Admiro minha capacidade mental para uma série de coisas e me desprezo por outras tantas, vivo uma interminável questão que incluem outras mil.
Eu estou com 29 anos, já comecei a estudar em algumas faculdades e por tantas idas e vindas eu acabei não concluindo nenhuma e na verdade nem eu mesmo sabia se eram elas as que eu queria realmente cursar, e eis que em 2017 concretizei meu sonho da universidade federal, e na duvida do curso acabei escolhendo "biblioteconomia", um curso que se sabe tão pouco e com o passar dos dias eu fui percebendo que me encontrei e que a minha ligação com esse universo sempre existiu.
Eu gostaria que meus colegas vissem o curso com os mesmos olhos e que tivessem a mesma paixão sobre o saber, porém a evolução é um processo único e intransferível.
Meus desabafos são intermináveis em relação a uma porção de assuntos, porém está cada dia mais chato abrir a boca sem uma tempestade de argumentos contrários, a nova moda do seculo é discordar e defender seu ponto de vista até o final. Parabéns sociedade, é desse jeito!
As vezes meu lado infantil é latente, sou um bebezão em um corpo de um homem com quase 30 anos, que exige pouco de tudo, mas que exige muito de si, não capitalista mas como espirito vivo, quero alcançar uma sobriedade mental e espiritual que nem eu mesmo compreendo da onde vem, só sei que tudo oque vivo é muito intenso e muito doloroso, sentir demais por tudo incomoda, mas não consigo deixar de ser quem eu sou pra ser oque muitos já são.
Quando ouço aquelas conversas, ou vejo na mídia aqueles papos e assuntos, de pessoas bem sucedidas que alcançaram sucesso e conquistaram bens matérias e viajaram é lindo mas não brilha nos meus olhos, na verdade desses itens um brilha sim, as viagens, eu amo a liberdade, amo viajar, conhecer culturas é se importar com o mundo em que está, mas o padrão não me chama atenção como é designada, mas com os anos batendo a porta pulsa essa necessidade de seguir o padrão e conquistar bens, mas espero que nada disso tire a minha liberdade espiritual de ser desapegado das coisas.
O mundo anda tão capitalista e egoísta, individualista, egocêntrico, machista, preconceituoso, as emoções cada dia que passa mais instantâneas...Durante esses poucos 29 anos eu já vi mais do que devia, mas ninguém imagina 1/3 do que guardo no peito.
Esse texto é um desabafo tolo e tosco de quem não tem nenhum amigo para desabafar e conversar, meus dedos, minhas letras, meus olhos, minha tela... 
Já são 2:53, preciso dormir, os dias não tem sido fáceis pro meu psicológico mas espero superar essa barra.
boa noite!                   =)

terça-feira, 22 de março de 2016

Resenha de A Garota Dinámarquesa

A garota Dinamarquesa

(Apenas uma análise do que li)


 

Lili Elbe foi o primeiro transsexual que revolucionou a década de 30 ao lutar pela liberdade física, ela se conheceu como homem, mas se sentia completamente feminina, ao passar pela experiência de se transvestir se identificou completamente com o gênero e a partir dai se sentir mais mulher, porem não era de um todo completo, muito lhe faltava para alcançar o sonho feminino de viver um romance e enfim se casar.
Tudo começou na Dinamarca onde conheceu sua mulher Gerda (no livro Greta), era uma aluna das aulas da academia nacional de arte dinamarquesa, ela se apaixonou completamente por ele, e lutou por esse amor, na brincadeira após se casarem Gerda pediu que Einar Wegner se vestisse de mulher para que ela pudesse prosseguir com seu trabalho que era a pintura de um quadro, e logo tudo se deu inicio, as emoções, desejos e sensações foram lhe correndo pelo corpo até alcançar sua alma.
Foram a um baile e a pedido de Gerda, Wegner se vestiu de mulher e ali a batizou de Lili, de homem já era um tanto atraente, de mulher arrancava olhares por onde passava; mulher delicada e frágil, aos poucos se deixou levar, e desacreditava que aquelas emoções era dessa pessoa; Lili.
Lili aos poucos foi crescendo dentro de Einar que nada citada e pronunciava sobre para a esposa, e aos poucos Gerda foi cedendo ao marido que cada dia crescia mais como Lili e para ambos, Lili era outra pessoa e através de Lili que Gerda se tornou a artista que sempre almejou ser.
Einar possuía um passado calamitoso e Gerda vinha de família nobre e pouco deixava claro a seu esposo, mas para Einar pouco fazia diferença. Einar tinha um amigo de infância que movia suas emoções pelo passado e Gerda logo o encontrou e se puseram amigos.
Havia outro rapaz chamado Henriq que foi que lhe roubou seu segundo beijo, após anos a lutar pela sua identidade e apoiada pela esposa que se tornara amiga, Lili reencontrou Henriq a quem houvera conhecido naquele famoso baile e a qual se vestira de mulher pela segunda vez.
Entre psicólogo e psiquiatras, médicos de vários gabaritos ela encontrou um medico que estava disposto a fazer o necessário para dar a almejada libertação de Lili, ela queria ser mulher; afinal, ela sempre se sentira assim. Passou por diversas cirurgias e conseguiu alcançar o corpo feminino embora sofresse de terríveis dores, o medico descobriu que ela possuía os ovários não desenvolvidos no qual enxertará um tecido vivo para que voltasse a funcionar.
Após tempos de luta, já abandonara o habito de pintar, se tornara outra pessoa, ela foi á busca da vida sonhada, trabalhou em uma loja de cosméticos e reencontrara Henri que a pedira em casamento, e ele prometera que se casaria com ela e assim a aguardaria em New York aonde a esperaria para viverem juntos, mas ele haveria de esperar por ela, pois ainda faltava uma ultima cirurgia.
Gerda, depois de divorciada continuava apoiando e cuidando de Lili como uma filha, porem ela não estava de acordo com a ultima decisão de Lili em fazer essa cirurgia, ela desacreditava de tamanha capacidade da medicina; Lili pediu que Gerda a acompanhasse, porem  Gerda  disse que não seria possível, ela não queria que essa cirurgia fosse feita.
Lili se foi á companhia de irmão de Gerda que a apoiara e dera forças em busca dos melhores profissionais, Lili sofria com terríveis dores, a cirurgia de tentar tornar Lili fértil fracassara e ela adquirira uma infecção que o medico Bolk desacreditava e assim chegou ao fim os dias de Lili Elbe como mulher.


Não tive o prazer de assistir o filme mas o livro me deixou super emocionado e doido pra assistir. Confira o trailler que me levou a comprar o livro.