quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Revelações de um bibliotecário em descoberta!

Sou péssimo com as palavras, sou péssimo com o português, enfim, sou péssimo com uma série de coisas, e na verdade sou ótimo com todas elas e mais um pouco...retórica.
Eu tenho dons que são superestimados porém pouco reconhecidos e mal administrados. Admiro minha capacidade mental para uma série de coisas e me desprezo por outras tantas, vivo uma interminável questão que incluem outras mil.
Eu estou com 29 anos, já comecei a estudar em algumas faculdades e por tantas idas e vindas eu acabei não concluindo nenhuma e na verdade nem eu mesmo sabia se eram elas as que eu queria realmente cursar, e eis que em 2017 concretizei meu sonho da universidade federal, e na duvida do curso acabei escolhendo "biblioteconomia", um curso que se sabe tão pouco e com o passar dos dias eu fui percebendo que me encontrei e que a minha ligação com esse universo sempre existiu.
Eu gostaria que meus colegas vissem o curso com os mesmos olhos e que tivessem a mesma paixão sobre o saber, porém a evolução é um processo único e intransferível.
Meus desabafos são intermináveis em relação a uma porção de assuntos, porém está cada dia mais chato abrir a boca sem uma tempestade de argumentos contrários, a nova moda do seculo é discordar e defender seu ponto de vista até o final. Parabéns sociedade, é desse jeito!
As vezes meu lado infantil é latente, sou um bebezão em um corpo de um homem com quase 30 anos, que exige pouco de tudo, mas que exige muito de si, não capitalista mas como espirito vivo, quero alcançar uma sobriedade mental e espiritual que nem eu mesmo compreendo da onde vem, só sei que tudo oque vivo é muito intenso e muito doloroso, sentir demais por tudo incomoda, mas não consigo deixar de ser quem eu sou pra ser oque muitos já são.
Quando ouço aquelas conversas, ou vejo na mídia aqueles papos e assuntos, de pessoas bem sucedidas que alcançaram sucesso e conquistaram bens matérias e viajaram é lindo mas não brilha nos meus olhos, na verdade desses itens um brilha sim, as viagens, eu amo a liberdade, amo viajar, conhecer culturas é se importar com o mundo em que está, mas o padrão não me chama atenção como é designada, mas com os anos batendo a porta pulsa essa necessidade de seguir o padrão e conquistar bens, mas espero que nada disso tire a minha liberdade espiritual de ser desapegado das coisas.
O mundo anda tão capitalista e egoísta, individualista, egocêntrico, machista, preconceituoso, as emoções cada dia que passa mais instantâneas...Durante esses poucos 29 anos eu já vi mais do que devia, mas ninguém imagina 1/3 do que guardo no peito.
Esse texto é um desabafo tolo e tosco de quem não tem nenhum amigo para desabafar e conversar, meus dedos, minhas letras, meus olhos, minha tela... 
Já são 2:53, preciso dormir, os dias não tem sido fáceis pro meu psicológico mas espero superar essa barra.
boa noite!                   =)